As comemorações natalinas com as tradicionais trocas de presente e os festejos de fim de ano prometem injetar R$ 272,497 milhões na economia de Campo Grande. O valor representa mais que o dobro do registrado em 2021, quando foram movimentados cerca de R$ 112 milhões. Os números são da pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS). Já no estado, a expectativa é movimentar mais de R$ 816 milhões na economia, 31% acima que o ano de 2021.
A população está mais propensa a comemorar, tornando a expectativa de movimento na economia bastante positiva. Só o movimento referente ao Natal será responsável por cerca de R$ 186 milhões, contando as comemorações e os investimentos das compras natalinas. As festas de fim de ano serão responsáveis por injetar outros R$ 86,5 milhões na economia da Capital.
Para o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, o entusiasmo do consumidor vem ao encontro do bom momento econômico que Campo Grande volta a vivenciar.
“Os consumidores já estão indo às compras e a expectativa do pagamento dos salários dos servidores e da última parcela do 13º salário deve movimentar ainda mais o comércio”, aponta Adelaido.
A média de quanto cada consumidor pretende investir e o número de pessoas dispostas a gastar também cresceu. Enquanto que em 2021 o campo-grandense estava disposto a investir R$ 170,94 nas comemorações e R$ 193,00 nas compras natalinas, este ano o gasto médio subiu para R$ 243,42 e R$ R$ 346,52, respectivamente. Já os custos médios investidos nas comemorações de Ano Novo se mantiveram quase estáveis, com expectativa de gasto médio em R$ 264,89.
Roupas, calçados e acessórios estão dentre as preferências dos consumidores nas compras de presentes em todo o Mato Grosso do Sul. O estudo indica que 86.30% dessas compras serão realizadas em lojas físicas, enquanto que 10,40% comprarão pela internet. Outro dado interessante da pesquisa é que no momento da compra, o preço, o pagamento à vista com desconto e o parcelamento são os principais atrativos. 56,70% dos consumidores pretendem pagar à vista e 44,30% parcelar no cartão de crédito.
O estudo foi realizado com a aplicação de 1.735 questionários semiestruturados, com perguntas abertas e fechadas. O intervalo de confiança é de 95%. O questionário foi aplicado nas cidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá/Ladário, Coxim, Três Lagoas e Ponta Porã.