Levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) aponta que, entre os dias 9 e 15 de julho, o preço médio do litro da gasolina comum foi de R$ 5,51 em Campo Grande. Apesar do aumento de R$ 0,26, identificado no comparativo com a semana anterior, o valor cobrado é o mais barato entre as capitais do País.
Conforme balanço da Agência, o valor mínimo cobrado por litro de gasolina comum foi R$ 5,10 e o máximo R$ 5,54. Na semana anterior, o valor médio era R$ 5,25, o mínimo R$ 4,99 e o máximo R$ 5,54, o que mostra aumento no preço.
Apesar disso, o cenário local é positivo frente aos preços praticados em outras regiões do Brasil, onde o preço médio chega a ser superior a R$ 6, como é o caso de Maceió (R$ 6,28), Rio Branco (R$ 6,27) e Palmas (R$ 6,01).
No intervalo de uma semana, também foi notado aumento na botijão de 13 kg do gás de cozinha comercializado em Campo Grande. Enquanto na semana retrasada o valor médio foi de R$ 102,53, nos últimos sete dias o valor saltou para R$ 103,54, um aumento de R$ 1,01.
Atualmente, o preço mínimo do botijão encontrado é de R$ 92 e o máximo chega a R$ 135, 50, alta variação de mais de R$ 40. No comparativo das capitais, a cidade tem o 14º menor preço médio.
Já o preço do etanol apresentou queda nos valores. Enquanto o preço médio da semana retrasada era R$ 3,75, o valor atual caiu para R$ 3,67.
Confira o valor dos outros combustíveis:
Semana de 09/07 a 15/07/2023
- Gasolina
- Valor médio R$ 5,51
- Preço mínimo R$ 5,10
- Preço máximo R$ 5,54
- Etanol
- Valor médio R$ 3,67
- Preço mínimo R$ 3,49
- Preço máximo R$3,89
- Diesel
- Valor médio R$ 4,88
- Preço mínimo R$ 4,69
- Preço máximo R$ 5,10
Oscilação
Os preços oscilaram mais de cinco vezes no último mês. Comparando a pesquisa de 18 a 24 de junho, a alta no litro da gasolina comum com o último levantamento é de R$ 0,25, saindo do preço máximo de R$ 5,29 para R$ 5,54. Na gasolina aditivada, o salto foi de R$ 5,47 para R$ 5,79.
No dia 30 de junho, a Petrobras anunciou redução de R$ 0,14 por litro da gasolina vendido nas refinarias para as distribuidoras. A queda do preço equivale a 5,3%. Segundo a companhia, o preço médio da gasolina praticado pela Petrobras passará a ser de R$ 2,52 por litro, com validade a partir de 1º de julho.
Em contrapartida, no mesmo dia, o Governo Federal autorizou a cobrança dos impostos PIS e Cofins sobre a gasolina e o etanol, causando impacto na avaliação. Vale lembrar que não há fiscalização por altas e baixas no repasse dos estabelecimentos ao consumidor final, apenas o monitoramento. Cada empresário tem liberdade na precificação.
Na última segunda-feira (3), a estatal informou que a capacidade de produção do diesel com conteúdo renovável deve aumentar 146%, pela produção na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas) em Araucária, no PR. A mudança visa atender à demanda e flexibilidade ambiental, uma vez que Diesel R pode ser misturado ao diesel convencional em diferentes proporções, sem a necessidade de adaptações nos motores dos veículos. Consequentemente, a cadeia econômica deve sofrer alterações futuras.