Dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), conduzida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e divulgada nesta sexta-feira (21), revelam que em 2023, a população ocupada de Mato Grosso do Sul alcançou seu maior número, totalizando 1,43 milhão de pessoas.
Este contingente representa um aumento de 6,3% em comparação a 2019, período pré-pandemia, quando havia 1,35 milhão de pessoas ocupadas, e um incremento de 1,2% em relação a 2022, quando a população ocupada era de 1,41 milhão de pessoas.
m relação ao ano anterior, a população em idade de trabalhar também cresceu, atingindo 2,22 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 1,8%. Destas, 1,5 milhão estavam na força de trabalho, correspondendo a 67,4%, enquanto 726 mil estavam fora da força de trabalho, representando 32,6%.
A análise por nível de instrução mostrou que 23,7% das pessoas ocupadas possuíam ensino superior completo, 38,6% tinham ensino médio completo, 15% possuíam ensino fundamental completo e médio completo, e 22,7% estavam sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.
Desde o início da série histórica, alguns setores de atividades têm perdido participação na força de trabalho. Notavelmente, o setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura reduziu sua representação de 12% em 2012 para 9,7% em 2023. Outro grupo que perdeu espaço foi o de serviços domésticos, diminuindo de 8,1% em 2012 para 6,6% em 2023.
Cresce número de empregadores com CNPJ
Em 2023, em Mato Grosso do Sul (MS), houve um aumento significativo no percentual de empregadores registrados no CNPJ, atingindo 83,3%. Isso equivale a 65 mil dos 78 mil empregadores no estado. Em comparação a 2022, quando havia 80 mil empregadores no total, com 63 mil registrados no CNPJ, e a 2012, quando eram 52 mil no total, com 40 mil registrados, o crescimento é notável.
MS ocupou a 9ª posição entre os estados brasileiros em termos de percentual de empregadores com CNPJ. Santa Catarina liderou com 91,4%, seguido por São Paulo com 87,9%, enquanto Sergipe apresentou o menor percentual, apenas 57,1%.
Em relação ao sexo dos empregadores, dos 78 mil registrados em 2023, 51 mil eram homens (80,4% com CNPJ) e 27 mil eram mulheres (88,9% com CNPJ), indicando que as mulheres têm um índice de registro superior.
Além disso, o registro no CNPJ entre aqueles que trabalham por conta própria também aumentou em MS, alcançando 29% em 2023, o que representa 87 mil dos 300 mil trabalhadores nesta condição. Em comparação, em 2022 eram 27,7% (91 mil de 328 mil) e em 2012 apenas 14,3% (32 mil de 224 mil).
MS ocupou o 6º lugar entre os estados nesse critério. O Rio Grande do Sul liderou com 38,2%, seguido por Santa Catarina com 37,2%, e o Amazonas registrou o menor percentual, apenas 7,9%.
Quanto ao sexo dos trabalhadores por conta própria, 191 mil eram homens (29,3% com CNPJ) e 109 mil eram mulheres (27,5% com CNPJ).