O calorão tem predominado nas últimas semanas em Mato Grosso do Sul e a segunda-feira (6/9) bateu recordes de temperatura, com sensação térmica chegando a 47°C.
De acordo com o meteorologista Natálio Abrahao, foi o dia mais quente do ano no Estado, caracterizando emergência térmica.
A maior temperatura foi registrada em Corumbá, de 41,5°C, sensação térmica de 47°C e umidade relativa do ar de 19%.
Em todo o Mato Grosso do Sul, a média de umidade ficou abaixo de 15%, índice que pode acarretar problemas de saúde, principalmente respiratórios.
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Campo Grande também teve forte calor. Os termômetros ficaram abaixo dos 40°C, registrando a máxima de 36,7°C, no entanto, a sensação térmica foi de 41°C.
Também tiveram temperaturas extremas as cidades de Água Clara, com 40,1°C e sensação de 44°C; Porto Murtinho, com 39,2°C e sensação de 43°C; e Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, com sensação térmica de 42,7°C e 42°C, respectivamente.
De acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima, um anticiclone em médios níveis está contribuindo para a manutenção de dias quentes e secos.
Previsão
Para esta terça-feira (7/9), a previsão indica mais calor, com céu oscilando entre períodos de claro a parcialmente nublado.
Névoa seca encobra várias cidades e a umidade relativa do ar segue em declínio.
Há previsão de pancadas de chuva isoladas em alguns municípios, como Dourados, Ivinhema, Naviraí e Mundo Novo.
Temperatura mínima prevista é de 21°C e a máxima pode passar de 40°C em alguns municípios, especialmente na região do Pantanal.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tem três alertas vigentes, classificados por risco de perigo potencial, perigo e grande perigo, devido à baixa umidade.
Conforme o alerta, os índices de umidade podem ficar abaixo de 12% e há grande risco de incêndios florestais e à saúde, como doenças pulmonares e dores de cabeça.
Para aliviar o desconforto provocado pela secura, recomenda-se ingerir bastante líquido, umidificar ambientes, usar soro fisiológico nas narinas, hidratar a pele, evitar atividades físicas e exposição direta ao sol nas horas mais quentes e secas do dia.
Fonte: Correio do Estado
