O artista plástico Humberto Espíndola e a crítica literária Ana Maria Bernardelli se tornaram os novos Imortais da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.
A eleição aconteceu nesta quarta-feira (13/10), em assembleia geral, conforme o estatuto da ASL e de acordo com recente edital de abertura de vagas.
Ana Maria Bernardelli ocupará a Cadeira nº 27, substituindo a acadêmica Lélia Rita de Figueiredo Ribeiro, falecida em 2020.
Já Humberto Espíndola irá ocupar a Cadeira de nº 38, na sucessão do acadêmico Wilson Barbosa Martins, falecido em 2018.
A Academia de Letras de MS conta com 33 membros atualmente.
A Academia está comemorando o seu Cinquentenário, com 40 Cadeiras vitalícias, aos moldes da ABL.
Foi fundada pelos escritores Ulisses Serra, Germano de Souza e José Couto Pontes, no dia 30 de outubro de 1971.
A instituição surgiu com o nome de Academia de Letras e História de Campo Grande, permanecendo até dezembro de 1978.
Em 1979, a entidade foi transformada em Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL).
Conheça os novos Imortais
Ana Maria Carneiro Bernardelli é poeta, ensaísta, crítica literária e palestrante, musicista certificada pelo Centro de Artes do Rio de Janeiro.
Graduada em Letras, professora especialista em Literatura Brasileira e Portuguesa e formada em Língua e Literatura Francesa pela Université de Nancy, França.
Além disso, Bernadelli é membro da Comissão sul-mato-grossense de Folclore.
Durante três décadas, de 1974 a 2000, exerceu o magistério desde o ensino básico até a Universidade.
Publicou em 2014 a coletânea de poemas Emoções gota a gota, uma obra intertextual: poesia, pintura e música.
Humberto Augusto Miranda Espíndola é escritor e artista plástico. Foi o primeiro Secretário Estadual de Cultura de MS (1987/90), detentor de relevantes prêmios culturais e artísticos.
É formado em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná e membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte.
Além disso, Espíndola também é autor do livro “Pintura e Verso” (Ed. Entrelinhas, 2017).
Suas obras integram acervos de museus e coleções no Brasil e no exterior.
Representou o Brasil na 10ª e 11ª Bienal Internacional de SP (1969-1971), 2ª Bienal de Medellín (Colômbia, 1972), 36ª Bienal de Veneza (Itália, 1972), 1ª Bienal Ibero-americana (México, 1978), 1ª Bienal de Havana (Cuba, 1984) e 2ª Bienal de Cuenca (Equador, 1989).
Fonte: Correio do Estado
Fotos: Divulgação/ASL