Com a implantação de um Estado verde, próspero e inclusivo, o governador Eduardo Riedel afirmou que os investimentos privados bilionários que chegaram ao Estado são frutos do “bom ambiente de negócios” construído pelo Governo do Estado. O resultado é a industrialização do agro, levando Mato Grosso do Sul a um novo patamar econômico, com geração de empregos e renda à população.

Em agenda em Brasília, o governador Eduardo Riedel concedeu entrevista ao Grupo de Comunicação “Poder360”, onde fez esta avaliação da economia do Estado. “Este cenário foi construído com um ambiente positivo de negócio, com uma política de incentivos, desburocratização e ações que geraram confiança da iniciativa privada no Estado”, afirmou.

O governador destacou que aqui a iniciativa privada tem “garantia de contratos”, ambiente regulatório positivo, processos ágeis (licenças) e boa relação com o investidor. “Somos um Estado competitivo na industrialização do agro, por isso estão vindo plantas de etanol de milho, processamento de grãos e toda cadeia produtiva da celulose. O exemplo é a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo e a chegada do grupo chileno Arauco no ano que vem”.

Ainda mencionou a participação efetiva de cooperativas neste processo de industrialização. “Temos aqui investimentos de cooperativas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em diferentes cadeias produtivas”.

Parcerias

Durante a entrevista, Riedel fez questão de citar que neste contexto econômico o Estado também precisa ter capacidade de investir, e que uma das estratégias são os programas de PPP (Parcerias Público-Privadas) junto a iniciativa privada, que permitem investimentos em serviços públicos e no desenvolvimento do Estado.

“Capital privado investido em serviço público em áreas como infraestrutura, assim como projetos importantes como as infovias digitais, que estamos nos conectando aos 79 municípios, com cabeamento de fibra ótica, acessibilidade e conectividade. Um conjunto de ações que colocam Mato Grosso do Sul em um novo patamar para receber investimentos, gerando empregos e renda, fazendo a economia girar”.

“São ações (carbono neutro) em todos os setores, como pecuária de corte, milho, etanol, cana de açúcar, pois todas as empresas têm correlação com esta agenda, que além de ser de preservação e social, também é econômica. Quem ganha é o meio ambiente e o desenvolvimento do Estado”.

Rota Bioceânica

Na entrevista ao Poder360, o governador também citou a agenda em Brasília com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, onde discutiu investimentos importantes no Estado, como obras federais para viabilizar a rota bioceânica, entre elas a implantação de acesso pela rodovia BR-267, que vai chegar a Ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta.

“A rota é uma realidade e este acesso que será feito pelo governo federal é importante, até porque nossa expectativa é que ele fique pronto em 2025 junto com a construção da ponte sobre o Rio Paraguai. Toda esta tratativa está indo muito bem, o que abre novos horizontes de comércio para o Estado aos nossos produtos, assim como também para importações”.

Riedel destacou que a rota bioceânica é um projeto que está sendo construído há muitos anos e que vai diminuir o percurso para o Oceano Pacífico, ligando Mato Grosso do Sul aos países vizinhos, por este corredor que vai trazer grandes benefícios econômicos, sociais e de integração entre os países.