O Dia das Mães deve movimentar R$ 341,10 milhões em Mato Grosso do Sul, resultado cerca de 60% maior que o registrado no ano passado. A expectativa dos consumidores é gastar em média um total de R$ 340,42 com presentes e comemorações. Só com presente o valor médio será de R$ 175,83.

Os dados foram obtidos a partir de pesquisa de intenção de compras do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento) da Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e, também, do Sebrae MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

De acordo com o levantamento, 67,6% dos entrevistados pretendem presentear e 67,3% farão comemorações. A preferência dos participantes será presentear com compras em lojas físicas (67%) e artigos de vestuário (26%).

Segundo o presidente do IPF-MS, Edison Araújo, “o comerciante precisa ficar atento à tendência de pagamento à vista mediante descontos, preferência de 62% dos entrevistados, e também levar em conta em suas estratégias que o bom atendimento, condições de parcelamento e variedade são itens importantes para a decisão de compra”.

A data também deve gerar movimento importante em supermercados, prevê a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira. Na pesquisa, 83,5% dos entrevistados afirmaram que vão comprar ingredientes para o preparo da refeição em casa.

Interior – Entre os municípios do Estado, se destacam Coxim e Ponta Porã, onde os gastos médios com presentes estão previstos em R$ 191,54 e R$ 186,35, respectivamente. Já as cidades onde os moradores devem gastar mais com as comemorações são Dourados (R$ 191,85) e Corumbá (R$ 171,69). No caso de Coxim e Ponta Porã, esses municípios apresentaram a maior reação, no comparativo ao ano passado, para o Dia das Mães.

Capital – Em Campo Grande, a estimativa dos entrevistados é gastar uma média de R$ 166,32 em presentes e R$ 140,51 em comemorações.

Para a economista do Sebrae MS, Vanessa Schmidt, a realidade pós-pandemia auxilia nos números otimistas. “A gente percebe este ano um cenário mais positivo, um início de recuperação da economia, com a pandemia afetando menos os setores comerciais”, analisa.

“A pesquisa mostra que as pessoas pretendem comemorar em casa, presenteando suas mães presencialmente, o que não foi possível nos últimos anos, em razão da pandemia, e isso volta com mais força este ano”, finaliza Vanessa.