A experiência sobre a vigilância baseada em eventos no Centro de Informação Estratégicas em Vigilância em Saúde de Campo Grande (CIEVS-CG) foi selecionada entre as cinco melhores do País na categoria “Estadual/Capital” e será apresentada, nesta segunda-feira (08), durante a mostra competitiva de exposição de experiências e práticas bem sucedidas nos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) estaduais e municipais, que faz parte da programação do VI Encontro Nacional da Rede CIEVS. O encontro acontece de 8 a 12 de novembro em Brasília (DF), com transmissão on-line simultânea para os participantes virtuais.

Ao todo, foram selecionadas 20 experiências de vários municípios e estados do Brasil, divididas em quatro categorias: DSEI/Fronteira, Tecnológico, Estadual/Capital e Municipal, sendo selecionadas as cinco melhores de cada categoria para serem apresentadas na mostra. Ao final das apresentações, será realizada uma votação e o proponente da experiência escolhida ganhará um intercâmbio na sede da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em Washington (EUA).

A apresentação da experiência desenvolvida  pelo CIEVS-CG será feita presencialmente pela enfermeira Vanessa Coelho de Aquino Benjoino Ferraz.

 VI Encontro Nacional da Rede CIEVS

Os principais objetivos do evento são reunir e avaliar práticas implementadas pela Rede CIEVS durante a pandemia de Covid-19 nas esferas estaduais, municipais, de fronteira e Distritos Indígenas. O objetivo é avaliar as lições aprendidas e propostas de aprimoramento dos processos de trabalho dos profissionais e gestores. O encontro também vai oferecer simulados de Emergências Epidemiológicas para os profissionais.

O Encontro contará com a presença de diversos técnicos e especialistas do Ministério da Saúde; da Organização Panamericana de Saúde (OPAS); da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Além da participação presencial de diversos profissionais dos CIEVS brasileiros.

Para se inscrever e saber a programação completa, acesse aqui.

Sobre a Rede CIEVS

A Rede CIEVS tem como principal objetivo fortalecer a capacidade do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde para identificar precoce e oportunamente emergências em saúde pública, para adoção de respostas adequadas que reduzam e contenham o risco à saúde da população.

Atualmente, conta com 129 unidades em 27 estados; 26 capitais; 26 municípios com população maior de 500 mil habitantes; 13 municípios de fronteiras, dois municípios estratégicos (Chapecó e Santos); 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e uma unidade regional representada pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).

O CIEVS Nacional compõe uma rede de unidades de inteligência epidemiológica para detecção, verificação, avaliação, monitoramento e comunicação de risco imediata de potenciais emergências em saúde pública e tem como principal objetivo, fortalecer a capacidade do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.

O CIEVS participa da rede mundial para alerta e resposta (GORN/OMS), constituída por unidades em todo o mundo, voltada à detecção e ao apoio à intervenção frente a emergências em saúde pública, com a finalidade de evitar a propagação internacional de doenças.

CIEVS CG

O Município de Campo Grande encontrava-se organizado como Unidade de Resposta Rápida desde 2008, e com a reestruturação da Rede CIEVS Nacional, o CIEVS Campo Grande – MS (CIEVS-CG) foi instituído por meio do Decreto n. 14.557, de 08 de dezembro de 2020, vinculado à Superintendência de Vigilância em Saúde.

O CIEVS-CG é uma unidade de inteligência epidemiológica de detecção, verificação, avaliação, monitoramento e comunicação de risco imediata de potenciais emergências em saúde pública.

A revisão de 2005 do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) introduziu modificações nos processos mundiais de monitoramento, vigilância e resposta às Emergências de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Dentro de seu escopo, o texto trouxe maior responsabilidade para os países signatários, tornando-se responsáveis pelo aprimoramento das ferramentas para detecção e avaliação de eventos que ocorram em seus territórios, classificando-os em ESPII, e comunica-lo à Organização Mundial de Saúde (OMS), quando evidenciado o risco de disseminação para outros países.

Texto e foto: PMCG