A partir de 2 de dezembro, a Gol Linhas Aéreas terá dois voos semanais ligando os aeroportos de Congonhas a Bonito, sempre as quintas-feiras e domingos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (13/9), pela Diretoria Executiva da empresa ao Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).

O novo trecho é inédito na história do Mato Grosso do Sul. Em Congonhas, a decolagem está prevista para às 12h40, e a aterrissagem em Bonito, às 13h40. A saída do novo destino acontecerá às 14h20, com pouso na capital paulista às 17h10 (horários locais). Os voos serão operados com o jato Boeing 737-700, que tem capacidade para 138 passageiros. As passagens já estão à venda no site da empresa.

Segundo Reinaldo Azambuja, a nova rota da companhia aérea, que já opera em Campo Grande e Dourados, se torna possível graças ao programa “Decola MS”, lançado em 2017 para reduzir a cobrança de impostos sobre o combustível da aviação e facilitar a abertura de novos voos comerciais em Mato Grosso do Sul.

“O ‘Decola MS’ veio para baratear o ICMS do querosene, prospectando novos voos, como o anunciado hoje entre Congonhas-Bonito. Temos esse programa que potencializa a abertura de novos voos para vários destinos. Com ele, abrimos mão de tributo para gerar movimentação econômica, com hotéis, passeios, bares e restaurantes cheios”, destacou o Governador.

Presidente da Gol, Paulo Kakinoff falou da experiência da companhia em modelar novos destinos no Brasil, com base na redução do ICMS. “Nosso histórico de pelo menos oito anos de expansão da malha aérea apoiada na redução de ICMS é muito positivo. Não há nenhum destino que deixou de ser operado por uma decisão do governo local, por uma avaliação de que o impacto financeiro total foi negativo”, contou.

Para o Diretor-Presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), Bruno Wendling, a nova rota turística, aguardada há muitos anos, potencializa o ecoturismo do Estado. “Para crescer, o turismo precisa de competitividade. Bonito, naturalmente, já é por causa de suas belezas e atrativos naturais, mas o acesso ainda era algo que precisávamos destravar – o que está sendo feito agora”, falou.

Fonte: G1 MS