Há sete dias, 49 municípios de Mato Grosso do Sul não registram mortes por covid-19, seja, 62% das cidades do estado não tiveram óbitos no intervalo de tempo.
Os dados são do Boletim Epidemiológico, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), de 10 a 17 de agosto.
Entram neste grupo as cidades de Antônio João, Aral Moreira, Alcinópolis, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Amambai, Angélica, Bandeirantes e Bela Vista.
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Batayporã, Bonito, Caracol, Camapuã, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Eldorado, Fátima do Sul, Figueirão, Glória de Dourados e Iguatemi também.
Além de Itaquiraí, Inocência, Japorã, Jateí, Jaraguari, Juti, Ladário, Laguna Carapã, Miranda, Naviraí, Nova Andradina, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas e Pedro Gomes.
Entram no grupo também Paranaíba, Paranhos, Porto Murtinho, Rio Verde, Rio Brilhante, Rochedo, Rio Negro, Santa Rita do Pardo, Sete Quedas, Sidrolândia, Selvíria, Tacuru e Taquarussu.
Segundo especialistas, as medidas de biossegurança e o avanço na vacinação contribuem para os números positivos.
Vacinômetro
Segundo o Vacinômetro, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), no qual divulga em tempo real a situação do processo de imunização em cada município do Estado.
Mato Grosso do Sul é o estado que mais vacina com a segunda dose no país, de acordo com dados das secretarias de Estado de saúde das 27 unidades federativas.
Segundo números da plataforma, 2.730.122 doses foram aplicadas no Estado desde 18 de janeiro de 2021, início da campanha de imunização. Com isso, 66,40% da população sul-mato-grossense está vacinada com a primeira dose.
Este percentual chega a 88,30% quando se considera a população adulta, acima dos 18 anos. Em relação às pessoas já imunizadas, o percentual é de 38,32%, sendo que 844.045 tomaram a segunda dose e 232.533 receberam a dose única do imunizante.
Devido aos números positivos, o Governo do Estado, por meio de live, anunciou que a partir da próxima segunda-feira (23) o toque de recolher em Mato Grosso do Sul será extinto.
Especialistas são contra a medida, pois, para eles, é precoce e pode abrir brecha para que novas variantes tenham uma transmissibilidade maior no estado, o que pode ocasionar em um aumento no número de mortes e casos.
Fonte: Correio do Estado