O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de maio em Campo Grande foi de 0,42%, registrando o 10º mês consecutivo de variação positiva. Em abril, a alta foi de 0,36%. No acumulado do ano, o índice atingiu 2,19% e, nos últimos 12 meses, a inflação acumulada foi de 3,88%, levemente acima dos 3,76% observados no período anterior. No Brasil, o IPCA subiu 0,46% em maio de 2024. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta no mês. O maior aumento veio do grupo vestuário, que subiu 1,50%, impactando o índice em 0,07 pontos percentuais. Alimentação e bebidas registrou uma alta de 1,25%, com o maior impacto positivo entre os grupos, contribuindo com 0,27.

No grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio subiu 1,22%, destacando-se a batata-inglesa (41,77%), abacaxi (10,28%), cebola (6,72%), café moído (5,29%) e alho (5,17%). Em contrapartida, o feijão carioca caiu -10,87%, a banana nanica -10,18% e a banana maçã -5,94%. A alimentação fora do domicílio subiu 1,34%, com aumentos em refrigerantes e água mineral (2,94%) e cerveja (2,84%).

O grupo habitação apresentou uma queda de -0,86%, devido ao reajuste tarifário da energia elétrica, que desde 8 de abril foi de -1,17%, resultando em uma redução de -0,32% no subitem energia elétrica residencial. Outros itens que influenciaram a queda foram tinta (-3,89%), sabão em pó (-2,42%) e aluguel residencial (-2,38%).

No grupo saúde e cuidados pessoais, a variação foi de 0,73%, influenciada por aumentos no plano de saúde (0,68%) e itens de higiene pessoal (1,42%). No grupo transportes, que teve alta de 0,38%, os maiores aumentos vieram das passagens aéreas (5,12%) e do conserto de automóveis (2,22%).

O grupo vestuário, que registrou alta de 1,50%, foi impulsionado por aumentos em roupas (1,59%), joias e bijuterias (2,76%) e calçados e acessórios (0,79%). O grupo educação se manteve praticamente estável com uma leve queda de -0,03%, influenciada por variações em cadernos (2,47%) e autoescola (1,45%).

No grupo artigos de residência, a variação mensal foi de 0,38%, com maiores altas em reforma de estofado (3,13%) e móveis infantis (2,96%). Já no grupo despesas pessoais, a alta foi de 0,20%, destacando-se hospedagem (2,07%) e cinema, teatro e concertos (1,59%).