Uma menina de 7 anos, que não teve a identidade revelada, faleceu vítima de meningite na terça-feira (1º), em Campo Grande. A morte foi confirmada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) na tarde desta quarta-feira (2).
A menina foi atendida no Hospital da Cassems antes de falecer. Segundo a Sesau, o quadro era de origem bacteriana e teve covid-19, e não havia atraso vacinal, pois a terceira dose foi aplicada em 28 de fevereiro de 2020. Ela também não apresentava comorbidades e não tinha histórico de viagem recente.
Importante mencionar que secretaria adotou medidas de precaução, realizando o bloqueio sanitário na área e isolando todas as pessoas que tiveram contato próximo com a menina. A medida busca evitar a possível disseminação da doença, enquanto a origem exata do quadro é investigada.
Após a confirmação do caso de meningite, diversas medidas foram adotadas pela Vigilância Epidemiológica. As autoridades iniciaram a investigação de casos suspeitos e secundários no hospital, na residência da paciente e na escola. Além disso, foi realizado um levantamento dos contatos próximos em todos esses ambientes.
Como parte da prevenção, uma reunião foi convocada com os pais dos colegas de turma, professores e responsáveis para informar sobre a quimioprofilaxia, uma medicação fornecida pelo Ministério da Saúde. A equipe solicitou à gerência técnica de Meningite do Estado a liberação da rifampicina para a quimioprofilaxia dos comunicantes do óbito.
A medicação foi aplicada na residência da menina, onde vivem dois adultos e duas crianças, e na escola, abrangendo dois adultos e 31 crianças. É importante destacar que a quimioprofilaxia é indicada apenas para contatos próximos de casos suspeitos de doença meningocócica, conforme o Guia de Vigilância em Saúde, 2023.
As equipes da Sesau também continuarão a orientar e monitorar o surgimento de novos casos nos próximos 60 dias.