O preço médio da gasolina registrou aumento de 1,88% na última semana em Mato Grosso do Sul. É o que aponta levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com dados até este sábado (21/8).

Em agosto, o combustível registrou alta em todas as três semanas do mês.

Desta forma, com a alta registrada na última semana de julho, a gasolina soma um mês de alta nos preços no Estado.

De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina comum em Mato Grosso do Sul é de R$ 5,956.

Considerando os preços mínimo e máximo, o combustível foi encontrado sendo comercializado por R$ 5,769 em um dos postos de combustíveis e a R$ 6,430 em outro.

Pesquisa foi realizada em 62 postos de combustíveis do Estado, entre os dias 15 e 21 de agosto.

Conforme o levantamento, de uma semana para outra, o litro da gasolina teve aumento de 1,88%, saltando do valor de R$ 5,846 comercializado na semana anterior para os R$ 5,956 nesta última.

Na primeira pesquisa do mês, divulgada no dia 7 de agosto, o preço médio era de R$ 5,790.

Considerando este valor, no mês de agosto, o combustível acumula alta de 2,87% no Estado.

Em Campo Grande, o preço seguiu a tendência do Estado, fechando a semana com o litro da gasolina a R$ 5,895, o que representa um aumento de 2,04% em relação a semana anterior, quando o valor médio foi de R$ 5,777.

Nos 32 postos pesquisados na Capital, o preço varia de R$ 5,769 a R$ 6,099.

No mês, a alta acumulada é de 2,63% na Capital.

Corumbá é a cidade do Estado onde a gasolina é mais cara, comercializada no preço médio de R$ 6,414.

Na cidade, o preço mais baixo comercializado é de R$ 6,400 e o maior é de R$ 6,430 o litro.

No comparativo com a semana passada, quando o preço médio era de R$ 6,311, a alta é de 1,63%.

Inflação

A gasolina é uma das vilãs da inflação de Campo Grande, que fechou o mês de julho em 0,79%, impulsionada pelo reajuste no combustível e na energia elétrica.

Dos nove grupos de produtos e serviços, sete tiveram alta de preços no mês passado.

Os maiores impactos encontrados foram nos grupos de Alimentação e Bebidas, e Habitação (0,28 p.p.), com 1,32% e 1,87%, respectivamente.

A alta do setor de Habitação foi pressionado pela alta da energia elétrica (3,85%), que acelerou em relação ao mês de junho (2,68%). Em Transportes com 1,17%, tendo impacto de 0,26%, o efeito positivo partiu da gasolina, com elevação de 1,31%.

O combustível acumula 25,59% de aumento em 2021, e 41,35% em 12 meses.

Fonte: Correio do Estado