A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Campo Grande registrou uma queda em junho, atingindo 106,7 pontos, comparado aos 108,7 pontos do mês anterior, conforme a pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS).

Esta é a quarta queda consecutiva: em fevereiro, o índice era de 110,9 pontos; em março, caiu para 110,1 pontos; em abril, para 109,9; e em maio, para 108,7.

“A pesquisa indica uma cautela das famílias, provavelmente devido a preocupações econômicas como a alta nos preços dos produtos, o custo do dinheiro e a redução no poder de compra”, afirmou a economista da Fecomércio, Regiane Dedé de Oliveira.

Sobre a situação atual do emprego, 53,6% se sentem mais seguros; 13,1% menos seguros; 19,5% igual ao ano passado; e 13,9% estão desempregados. Quanto à perspectiva profissional, 62,9% têm uma visão positiva, enquanto 26,9% têm uma visão negativa.

A renda atual melhorou para 38,2%, piorou para 15,2% e se manteve igual ao ano passado para 46,3%. A situação do crédito está mais fácil para 20,4%, mais difícil para 37,2% e igual ao ano passado para 33,8%.

Além disso, 20,7% estão comprando mais; 36,8% comprando menos; e 42,5% comprando o mesmo que no ano passado.

A perspectiva de consumo em comparação ao ano passado é maior para 25,9%, menor para 30,4% e igual para 42,4% das famílias.

Sobre o momento para comprar eletrodomésticos, 35,9% acreditam que seja um bom momento, enquanto 51,6% consideram um mau momento.

A pesquisa entrevistou no mínimo 500 famílias e os dados do ICF de junho foram coletados nos últimos dez dias de maio.