A Prefeitura do Rio liberou a presença de 10% da capacidade total de público no Maracanã no jogo do Flamengo contra o Olímpia do Paraguai pela Libertadores da América no dia 18 de agosto.

A decisão veio após troca de farpas na internet entre o prefeito Eduardo Paes e o vice-presidente Jurídico do clube, Rodrigo Dunshee de Abrantes.

A liberação para o público vai se dar em um percentual menor que o pedido pelo clube da Gávea. “A solicitação do Flamengo era 30% de público e teste de antígeno com 72 horas. A gente não considera isso adequado nesse momento. Estamos mantendo as mesmas regras que foram feitas para a Libertadores, mas ressaltando que é importante que os erros cometidos na Libertadores não se repitam, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Ainda de acordo com o secretário, é importante que todas as entradas do Maracanã estejam abertas, que as pessoas tenham horário escalonado de entrada no estádio e não todas no mesmo horário e organização de saída escalonada.

“E também é importante que a empresa que realiza os testes seja credenciada e que possa garantir que os testes são verdadeiros. Tem que ter um responsável médico que garanta que os testes são verdadeiros. A cópia dos testes e do protocolo de vacinação são recolhidos por amostragem. Nós encontramos uma série de testes falsos e adulterados na Copa América. Encaminharemos os dados ao Ministério Público”, afirmou Soranz.

Na Copa América, cuja final ocorreu no Maracanã, a Prefeitura liberou a presença de 10% da capacidade. Foram distribuídos cerca de 4.400 convites e houve aglomeração.

Quem pode ir ao estádio:

  • Torcedor vacinado com duas doses da vacina (ou dose única) há pelo menos 15 dias antes da data do jogo (comprovação via aplicativo ConecteSUS) e
  • com resultado negativo de teste de antígeno para Covid-19, realizada em até 48 horas antes da partida (teste terá que ser feito em laboratório autorizado pelo clube).

Regras no estádio:

  • uso de máscara e higienização das mãos;
  • 10% da capacidade do estádio;
  • espaço mínimo de 2 metros entre cada indivíduo ou família;
  • controle de acesso de público.

Fonte: Por Carlos Brito e Edivaldo Dondossola, G1 Rio e Bom Dia Rio