No intuito de promover os cuidados acerca da Síndrome Mão-Pé-Boca, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da gerência de Doenças Agudas e Exantemáticas, realiza nesta terça-feira (4) atividade de educação em saúde com professores e auxiliares e na quarta-feira (5) acontece o ‘Dia D’ da campanha ‘Mão-Pé-Boca’, quando equipes de saúde e acadêmicos de enfermagem, em uma iniciativa lúdica e educativa, realizarão atividades para as crianças com foco na prevenção da enfermidade.

Conforme a técnica da gerência de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES, Mônica Danielle Nóbrega Alpire, a Síndrome Mão-Pé-Boca é uma doença viral – causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus – que acomete principalmente crianças menores de 5 anos, embora também possa ocorrer em adultos.

“A doença é transmitida por uma pessoa contaminada para outra de forma oral-fecal. Os sintomas nas crianças são febre alta, erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e solado dos pés, aftas na boca, pode ocasionar desidratação, entre outros sintomas. A forma de prevenção nada mais é do que cuidados com a higiene e, principalmente, a lavagem das mãos. Então, a campanha visa conscientizar as pessoas da importância desses cuidados para evitar ou minimizar a quantidade de crianças infectadas por essa doença”, explica Mônica.

A campanha acontece em creches e escolas de 39 municípios que, por meio das secretarias municipais de saúde, realizarão ações educativas com o objetivo de informar de forma acessível e divertida sobre os cuidados para evitar a disseminação da doença.

Mônica ainda destacou a importância de abordar o tema de maneira lúdica, especialmente para o público infantil. “É fundamental ensinar desde cedo os hábitos de higiene e cuidado com a saúde. Através dessas atividades, as crianças aprendem de forma leve e descontraída sobre a importância de lavar as mãos regularmente e evitar o compartilhamento de objetos pessoais”, ressaltou.

A campanha conta com o apoio e parceria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) – Campus: Campo Grande, Coxim e Três Lagoas – e Universidade Anhanguera – Polos: Campo Grande, Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Ponta Porã, Naviraí e Itaquiraí. Participam os municípios de Anastácio, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Glória de Dourados, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Jaraguari, Japorã, Jardim, Ladário, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Paranhos Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Terenos e Três Lagoas.

No município de Corumbá a ação acontece nos dias 11 e 12 de junho, conforme calendário estabelecido pelo município.

Mão-Pé-Boca

 Caracterizada por erupções cutâneas nas mãos, pés e boca, além de outros sintomas como febre e mal-estar geral, a doença transmitida por vírus pode se espalhar rapidamente, especialmente em ambientes como creches e escolas. Para proteger as crianças e comunidades, é essencial estar ciente das medidas de prevenção e controlar a propagação da doença.

Se a criança apresentar sintomas de Mão-Pé-Boca, é importante que ela permaneça em casa para evitar infectar outras pessoas. Procure uma unidade de saúde para diagnóstico e orientação adequados.

Dicas de prevenção:

  • Higiene das mãos: Lavar as mãos regularmente com água e sabão é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação da doença. Incentive as crianças a lavarem as mãos após usar o banheiro, antes de comer e após tossir ou espirrar.
  • Limpeza e desinfecção: Superfícies e brinquedos frequentemente tocados por crianças devem ser limpos e desinfetados regularmente. Isso ajuda a reduzir o risco de contaminação e propagação do vírus.
  • Evitar contato próximo: Incentive as crianças a evitarem o contato próximo com indivíduos infectados, especialmente aqueles que apresentam sintomas da doença. Isso pode ajudar a reduzir a transmissão do vírus.
  • Etiqueta respiratória: Ensine as crianças a cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, preferencialmente com um lenço de papel descartável ou o braço dobrado. Isso ajuda a evitar a disseminação de gotículas infectadas no ar.