Portugal registrou, na madrugada desta segunda-feira (26/8), um terremoto de magnitude 5,3 na escala de Richter. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o abalo foi percebido às 5h11, a 58 quilômetros a oeste da cidade de Sines e a uma profundidade de 10,7 km.
O site do IPMA informa que, “pelas 5:11 desta segunda-feira, foi registrado nas estações da Rede Sísmica do Continente um sismo de magnitude 5,3 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 60 km a oeste de Sines. Este sismo não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV/V (escala de Mercalli modificada) na região de Sines, tendo sido sentido com menor intensidade na região de Setúbal e Lisboa”.
Após o incidente, a imprensa portuguesa informou que o presidente Marcelo Rebelo de Sousa se reunirá, às 10h, em Belém, com o primeiro-ministro em exercício, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, logo após reunião com a Proteção Civil.
“Nada do que é para ser informado será sonegado. A informação, como até agora tem sido, será total; por isso, verídica. Perante estes dados, os portugueses têm razões para encarar com serenidade, com tranquilidade, com normalidade a vida deste dia que está a começar”, destacou o presidente à SIC Notícia.
A Proteção Civil informou que recebeu um alto número de chamadas telefônicas, ao longo da madrugada, vindas desde a zona do Alentejo até Coimbra.
“Recebemos muitas chamadas, sobretudo de pessoas que queriam saber o que se passava e o que deviam fazer. Pessoas que estavam em prédios altos. A esta hora [6h] ainda não conseguimos contabilizar o número de chamadas recebidas. Recebemos desde o Alentejo, uma ou duas, até Coimbra. Mas foi sentido mais na zona da Península de Setúbal”, detalhou o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (Anepc).
Ele explicou que, até o momento, não há registro de vítimas.
“Muitas pessoas sentiram [o sismo]. Felizmente, não há vítimas nem danos estruturais, pelo menos registados até agora. Não há danos. Já comunicamos com os centros sub-regionais, e ainda não há nenhuma situação de ocorrência. Estão só a avaliar numa rua de Sesimbra possíveis fissuras em habitações, mas vão só fazer avaliação desta informação”, revelou José Miranda.