Com base em estatísticas captadas a partir de informações, principalmente de boletins de ocorrências, o Batalhão de Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) estabelece sua estratégia de policiamento e operações que garantem maior eficiência na fiscalização do trânsito em Campo Grande.

Conforme o comandante do BPMTran, tenente-coronel Wellington Klimpel do Nascimento, três ferramentas são usadas para a captação de dados: Business Intelligence (B.I), Computer Aided Dispatch Georeferenced (CADG) e a Geoanálise. Elas são alimentadas pelo Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO), disponibilizado pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

“São ferramentas que são usadas pelo Batalhão de Trânsito para fazer a coordenação, fiscalização e gerenciamento, tanto de recursos humanos e recursos materiais do nosso dia a dia”, disse o comandante.

Business Intelligence (B.I) – O B.I apresenta cenários onde é possível fazer comparativos dos sinistros (acidentes de trânsito), visualizar o período do dia, ou do ano em que mais aconteceram acidentes, a faixa etária dos envolvidos e até mesmo a região ou a via onde mais acontecem os sinistros. Através desse mecanismo também é possível ver o motivo que mais provoca acidentes, que em Campo Grande, conforme mostra o sistema, são a falta de atenção e a desobediência a sinalização.

Computer Aided Dispatch Georeferenced (CADG) – Essa ferramenta mostra quantas viaturas estão disponíveis e em qual local da cidade elas estão, possibilitando rastrear as equipes em tempo real. A ferramenta é alimentada com dados de boletim de ocorrências.

Geoanálise – Também alimentada com informações de boletim de ocorrências, essa ferramenta capta os dados e transforma em pontos no mapa. É possível, através da Geoanálise, ver onde e quando foram realizadas abordagens, e os dados das pessoas abordadas. Com essa ferramenta é possível ver, também, a presença da polícia em pontos críticos da cidade.

Apresentadas essas ferramentas, o tenente-coronel Klimpel reforça que todas as operações do Batalhão de Trânsito, como as blitzes, são realizadas depois de analisados esses dados. “São ferramentas que congregam tudo o que é feito pelos policiais militares do Batalhão de Trânsito. Os boletins de ocorrências de sinistro de trânsito, abordagens e boletins criminais, assim como as ações de policiamento preventivo e repressivo são consolidados nas ferramentas de análise do SIGO, onde esses dados são extraídos e utilizados para a nossa gestão”, pontuou.

Texto: Subcom
Foto: Edemir Rodrigues